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Funções



Funções

Sempre que temos dois conjuntos e algum tipo de regra ou lei de formação, por meio da qual a todo elemento do primeiro conjunto corresponda a um único elemento do segundo, existe uma função.

Consideremos os conjuntos A=\{1,2,3,4,5\} e B=\{6,7,8,9,10,11,12\}. Escolhendo as letras x e y para representar os elementos de A e B, respectivamente, temos que:
x pode receber os valores 1,2,3,4,5;
y pode receber os valores 6,7,8,9,10,11,12.
Seja y=x+5 a lei de formação.
Substituindo-se os valores que x pode assumir na equação dada  efetuando os cálculos, obtemos os correspondentes valores de y:
x=1 \rightarrow y=1+5=6 \rightarrow y=6
x=2 \rightarrow y=2+5=7 \rightarrow y=7
x=3 \rightarrow y=3+5=8 \rightarrow y=8
x=4 \rightarrow y=4+5=9 \rightarrow y=9
x=5 \rightarrow y=5+5=10 \rightarrow y=10

A função acima pode ser representada por um diagrama de flechas, modo esquemático bastante simples e muito utilizado, que indica os pares de valores x e y que se correspondem:



Dizemos que:
6,7,8,9,10 são imagens de 1,2,3,4,5 respectivamente;
11,12 não são imagens de elementos de A, pois não são correspondentes de nenhum valor de x.
Temos ainda:
O conjunto imagem da função, indicado por I_m, é o conjunto de todas as imagens. Assim: I_m=\{6,7,8,9,10\};
O conjunto A é chamado de domínio da função e costuma ser indicado por D;
O conjunto B é chamado de contra-domínio da função e costuma ser indicado por CD;

Quando representamos uma função qualquer com diagrama de flechas, duas condições devem ser verificadas:
1) Todo elemento de A é ponto de partida de uma flecha;
2) De cada elemento de A deve partir uma única flecha. 

Zeros de uma Função

Dada uma função y=f(x), os valores de x para os quais f(x)=0 são chamados zeros ou raízes da função.
No gráfico cartesiano da função, os zeros são as abscissas dos pontos onde o gráfico corta o eixo horizontal.
Exemplo: Calcule os zeros da função f(x)=x^2-4:
x^2-4=0 \therefore x^2=4 \rightarrow x=\pm \sqrt{4}=\pm 2

Função Constante

Chamamos de função constante toda função f:A \rightarrow B,A\subset \mathbb{R} e B \subset \mathbb{R}, definida por f(x)=c, na qual c é uma constante.
O conjunto imagem dessa função é, portanto, I_m=\{c\} e o diagrama de flechas é do tipo:



Como na função constante todos os elementos do domínio têm a mesma imagem, o diagrama cartesiano é formado por pontos que têm a mesma ordenada.


Função Polinomial do 1º Grau

Toda função f:\mathbb{R} \rightarrow \mathbb{R} definida por f(x)=ax+b, com a \in \mathbb{R}^{*} e b \in \mathbb{R}, é chamada função polinomial do 1° grau ou função afim.
A representação da função do 1° grau é sempre uma reta inclinada em relação ao eixo horizontal. Essa inclinação depende do sinal de a, na função y=ax+b. Temos, então, 2 situações:


Função Linear

A função linear é definida como f(x)=ax e seu gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,0), ou seja, passa pela origem.
Exemplo: f(x)=2x:


Sistemas de Inequações do 1° Grau

Um sistema de inequações é constituído de duas ou mais inequações que devem ser satisfeitas simultaneamente. Os valores encontrados formam o conjunto solução do sistema, que é o conjunto intersecção dos conjuntos soluções das inequações que compõe o sistema.
Exemplo:


Inequação-Produto

Há certos tipos de inequações nas quais aparecem produtos de termos do tipo ax+b, cujas resoluções dependem do estudo da variação do sinal da função polinomial do 1° grau. São as chamadas inequações-produto.
Exemplo:


Inequação-Quociente

Outra aplicação do estudo da variação de sinal da função polinomial do 1° grau é na resolução de inequações em que encontramos quocientes envolvendo termos do tipo ax+b. São as chamadas inequações-quociente.
Exemplos:


Função do 2° Grau

Toda função f: \mathbb{R} \rightarrow \mathbb{R} definida por f(x)=ax^2+bx+c, com a \in \mathbb{R}^{*} e b,c \in \mathbb{R}, é chamada de função polinomial do 2° grau.
O domínio e o contradomínio dessa função são o conjunto \mathbb{R}.

Zeros da Função do 2° Grau

Os zeros da função do 2° grau são os valores para os quais f(x)=0.
Para obtê-los, basta aplicar a fórmula resolvente do 2° grau:
x=\frac{-b \pm \sqrt{b^2-4ac}}{2a}
Podem ocorrer 3 situações distintas em relação ao \Delta (b^2-4ac):
\Delta>0 \rightarrow f(x) tem 2 zeros reais e diferentes;
\Delta=0 \rightarrow f(x) tem 2 zeros reais e iguais;
\Delta<0 \rightarrow f(x) não tem zeros reais.
O gráfico da função do 2° grau pode obter as seguintes formas:


Coordenadas do Vértice

A demonstração das coordenadas do vértice já foi postada aqui no blog. Ainda não viu? Não deixe de conferir!
Post - Demonstração do Vértice da Parábola

Função Exponencial

A seguinte tabela lista as propriedades de potenciação:



De acordo com P2 implica que:
a^0=1
Temos também, de acordo com P2:
a^{-n}=\frac{1}{a^n}

A tabela a seguir lista as propriedades de radiciação:



Lembrando que podemos escrever qualquer raiz na forma exponencial da seguinte maneira:
\sqrt[q]{a^p}=a^{\frac{p}{q}}

Outra propriedade importante antes de iniciarmos com Função exponencial é:
a^m=a^n \rightarrow m=n

A função f:\mathbb{R}\rightarrow \mathbb{R}^{*}_+, definida por f(x)=a^x, com a \in \mathbb{R}^{*}_+ e a\neq 1, é chamada de função exponencial de base a.
O gráfico da função exponencial pode assumir as seguintes formas:

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